quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Noz Skywalker



Estava passeando por Porto Alegre quando vi uma cena incrível, esquilos tomando chá, olhei para aquilo incrédulo, e mais incrédulo fiquei quando notei que podia entender o que falavam.

Diziam que o tempo estava muito fora do comum, o que era sinal que algo ruim iria acontecer em breve. De repente, e não mais que de repente, eles pararam de falar, se olharam, então num salto incrível foram para longe da mesa de chá.

Nesse momento um outro esquilo caiu bem em cima da mesa, quebrando-a em dois pedaços. Porém quando ele levantou-se foi que eu percebi que ele tinha uma espada em sua mão, mas não era uma espada comum, era como aqueles sabres de luz que são tão comuns em "Star Wars".

Os outros dois que tinham se afastado agora voltavam também empunhando os tais sabres, e começaram uma batalha ferrenha com o que apareceu.

No final apareceu um carrocho enorme que correu com todos os esquilos dali, mas antes eu consegui tirar essa foto como prova de que tudo o que falei é verdade.

sábado, 27 de dezembro de 2008

O valor da boa e velha cafeína



Tem momentos da vida em que o que mais precisamos é de uma boa dose de café... ele alivia sofrimentos, acalma a alma, ameniza a tristeza, se torna um sedativo muito melhor do que a bebida alcoolica...
Ele te mantém acordado, te dá energia, te mantém calmo, ou então de deixa elétrico...
À várias derivações, mas os mais conhecidos e tomados são o preto, e o com leite. O café trouxe riqueza para (uma parte bem centralizada do) Brasil, e é a bebida preferida do nosso país...

Então, em homenagem ao café vou compor uma música à ele:


Ó Café,
Glorioso Café,
Tens sabor,
Tens odor,
Beber-te irei,
Disso nunca cansei,
Ó Café,
Glorioso Café,
Nunca nos abandone,
Mesmo com adocante,
Ó Café,
Glorioso Café.



Se ficou ruim é porque eu não tomei café hoje ainda.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Sonhos



Todo mundo tem um sonho, muitas vezes mais de um. Eu tenho vários, um deles é ter uma Harley-Davidson. Sempre fui apaixonado por essas motos. nem que eu nunca andasse nela, mas só o prazer de ter uma já me satisfaria.

Conheço pessoas que se contentam com pouco, outras que nunca se contentam, mas todas sonham.

São sonhos simples, sonhos complicados, sonhos apenas por sonhar. Fazemos planos, temos expectativas, calculamos probabilidades, enfim, nunca desistimos, afinal, são apenas sonhos.

Existem sonhos inocentes, sonhos maduros, sonhos pervertidos, sonhos de todos os tipos e tamanhos.

Às vezes temos que abrir mão de um sonho para ir atrás de outro, às vezes juntamos nossos sonhos com os daquelas pessoas que amamos.

Mas digo que existe algo melhor que sonhar, e é realizar os sonhos. Não todos é claro, pois sempre devemos ter algo que queremos alcançar, o meu inalcançavel é ter um castelo na Europa. Mas voltando a falar de realizar sonhos, mesmo os mais simplórios, são capazes de trazer um sentimento de compensação dificilmente encontrado de outra maneira.

Não vou dizer meu sonho para o momento pois isto aqui não é um diário, e eu também não quero que todo mundo saiba.

Não há muito mais o que dizer, vá dormir e sonhe um pouco, quem sabe quando você acordar algum deles aconteceu. Só não vá reclamar que você perdeu pois estava dormindo...

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Tempo ao tempo


Sabe aqueles momentos na vida em que tudo, mas tudo mesmo da errado?

Bem eu passei por isso a algum tempo atrás...

Giganormes problemas familiares, grandiosos problemas financeiros, crise social, e o inicio e fim de um relacionamento.

Sei lá, devo aquele algo a mais que sempre julguei ter, porque tipo, eu vi tudo ruindo a minha volta, tudo mesmo, e sabe foi como uma situação assim: abaixo a cabeça, suspiro, olho ao redor, só vejo destruição, e então simplismente levando a cabeça e continuo andando como posso.

Essa situação ficcional pode ser considerada normal em casos assim, sempre se continua a vida, não importa o quão ruim se esteja, bem talvez isso seja verdade, mas eu não acredito nisso.

Eu vi tudo que eu tinha como base, tudo o que eu acreditava, tudo que eu possuia, todos os meus sonhos, minhas vontades, minhas esperanças, minhas amizades, e meus sentimentos, TUDO, tudo simplismente desabou sem que eu pudesse fazer nada. Sendo assim, acho que não foi algo tão natural a minha atitude assim, ainda mais vendo tanos casos de pessoas depressivas por aí.

Mas enfim as coisas começaram a se reerguer, devagar é claro, mas com persistência, e com uma gratificação maior, o meu saber de que tudo o que eu construir para a minha vida veio de mim mesmo, que eu não dependi de ninguém para criar a minha própria vida.

Estou feliz, e na verdade não lembro quando foi a última vez que senti esse sentimento tão plenamente, e depois de tudo isso, me sinto mais seguro para aquilo que ainda há de vir pela vida à frente, adquiri conhecimento, sabedoria e experiência nessa crise, e isso me ajuda agora nesse novo recomeço.

Estou trabalhando, recriando minha vida social, organizando e executando meus planos profissionais, aproveitando o meu tempo de lazer comigo mesmo, começando um novo relacionamento (quem sabe um namoro talvez?) com uma guria linda, inteligente e que tem vários gostos semelhantes aos meus (porém também diferenças fundamentais, e ao meu ver benéficas).

Enfim, dei tempo ao tempo, reabasteci a minha ampulheta, e to aí, mais vivo e preparado que nunca...

Abraços a todos.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Bons cidadãos!!!


Como todas as pessoas do mundo, moro em uma cidade em que todos se consideram um bom cidadão.

Falo hoje de um fato ocorrido na minha cidade, estava eu indo pela rodovia federal que atravessa o município, ela tem várias vias, e em um determinado momento entre duas vias dividas por uma muretinha, um carro resolveu passar de uma para outra em um trecho que só permitia o sentido oposto de entrada, ou seja, os carros podiam sair naquela via, e não entrar nela.

Bem o que aconteceu foi bem simples, foi uma cena magnífica, exatamente assim: o carro que seguia na via adentrada assustou-se a acabou numa tentativa de esquivar-se batendo em outro carro que vinha ao seu lado. O primeiro quando ouviu o som da batida assustou-se também, e bem, vou tentar descrever o que aconteceu, ele virou levemente para o seu lado, e acabou encostando na pequena mureta, então aquela roda levantou-se ligeiramente, seguida de sua respectiva traseira, logo todas as rodas estavam no ar, então um giro, dois giros, e mais meio giro, e então pousou, ou melhor, caiu.

Não ouve feridos graves caso estejam preocupados, bem o que aconteceu depois foi que o trânsito ficou meio difícil, e ficaram alguns policiais controlando-o.

Então houve mais um desses bons cidadãos, que decidiu fazer essa mesma coisa para fugir do engarrafamento, aconteceu que um policial o viu fazer isso então o pediu para encostar o carro e então continuou a cuidar o trânsito.

O cidadão estacionou e foi até o policial e falou desfarçadamente:

- Nossa que acidente seu policial, o senhor sabe o que aconteceu?

- Quer mesmo saber? Aquele cara fez a mesma merda que tu acabou de fazer. Agora volta pro carro que depois eu vou lá.


Fim

domingo, 30 de novembro de 2008

Arnaldo Antunes de Abrolhos Qüatorze

Arnaldo Antunes de Abrolhos Qüatorze andava por aí, despreocupadamente, quando uma tartaruga atravessou o seu caminho, então ele pensou "como essa tartaruga foi tão rápida?", mas em seguida sem nais nada pensar a chutou de tal modo que quebrou o seu dedo.

A tartaruga por sua vez abriu suas assas e começou a voar (como uma tartaruga consegue asas não me pergunte...) e voou tão alto e para tão longe que chegou a se cansar. Pousou no alto de uma árvore, e começou a comer os frutos da árvore, eram frutos amarelos, com o interior que ia do marrom ao azul passando pelo branco, seu gosto era meio tônico misturado com algas e metais derivados do ferro, uma maravilha muito apreciada por tartarugas aladas...

Quando terminou de comer ela, naturalmente, digestiu o seu alimento, porém no instante em que o colocou para fora do seu organismo adivinhe quem passava por baixo da árvore? Se você disse Arnaldo Antunes de Abrolhos Qüatorze acertou, afinal ele é o único outro personagem que apareceu né? Ao perceber o ocorrido Arnaldo Antunes de Abrolhos Qüatorze subiu rapidamente na árvore de frutos amarelos e pegou a tartaruga, e desta vez a enterrou bem fundo na terra.

A tartaruga então se colocou a cavar freneticamente, pois tartarugas aladas que comem do fruto mencionado anteriormente ganham a abilidade de cavar muito rapidamente. Quando finalmente saiu de lá de onde estava ela saiu lentamente da terra e sentiu algo lhe pisar sobre o casco, que estava lisíssimo (outra qualidade derivada do fruto), e então estabacou-se no chão Arnaldo Antunes de Abrolhos Qüatorze, quando então ele viu a tartaruga novamente parou olhou-a nos olhos e então perguntou:

- Por que me persegues?

- Ora é bem simples...

- Então fale...

- Odeio pessoas chamadas Arnaldo Antunes de Abrolhos Qüatorze.

- Mas por que?

- Porque meu pai colocou esse nome em mim também...

Então o Arnaldo Antunes de Abrolhos Qüatorze humano ficou fitando o Arnaldo Antunes de Abrolhos Qüatorze tartaruga alada cavadora e de casco lisíssimo até que decidiu:

- Vamos comer cogumelos?

Foram então comer cogumelos, e ficaram com uma grande dor de cabeça.

FIM

Se conseguirem fazer algo mais medíocre que isso, meus parabéns (eu acho)...

Sem mais...

M&M's

Montruosos mezaninos
mortificantes mortalhas,
mulheres miraculosas, misteriosas, malevolentes...
muitas meia-mentiras mostrando massacres
mistificados machões mulheresngos, melequentos, maltratados...
misto mal medido
morte metralhada
metrópole metroviária miasmatica
miado macabro
macaco maçante
machado macio, madeira machucada
madame mal-amada
mansão mal-assombrada
madrasta, madrinha, mãe
minha mente misturando mentiras mesquinhas, mentiras maduras, mentiras molengas
madrugadas melancólicas
magnânimo mágico magricela
máfia maioral
menor maiô, maiores malandragens
maldição malevolente
manjar maneiro menosprezado, mais manjericão, menos mamão
marido morimbundo
merda mexida
ministro miope
moça...
moça minha...
modo melancolicamente minuciosos mascam moderadamente meus m&m's

Tem como entitular isso?

Bem, pra inicio de conversa tenho uma reclamação de mim mesmo...
Tenho tido um problema que não estou conseguindo resolver...
Parece que a minha amada prolixidade tem me abandonado...
Sim, ela que me iluminou tanto em diversos momentos, fazendo que eu cria-se textos magníficos (pelo menos eu os assim achava), agora parece ter ido embora...
Quando eu consigo pensar em um bom assunto, ou história e um bom jeito de contá-la parece que algo me tranca, como uma represa para os meus pensamentos, que prende o que há de bom na minha mente...
Então notei que textos mediocres tem uma extrama facilidade de ultrapassá-la, talvez sejam tão superficiais que passem por cima de tudo...
Resolvi então alçar o auge da mediocridade, com dois textos, portanto ignore a qualidade deles, nem tente encontrar algum sentido neles, servirão apenas como uma "válvula de escape" e caso funcione, espero que eles possem de alguma maneira desencadear o resto dos meus pensamentos...
Sem mais...

Um mundo solitário



A solidão, sob diversos aspectos, é um mal social, e não apenas contemporaneamente. Ele sempre esteve presente, oriundo principalmente da falta de autoconfiança, da confiança nos outros e da falta de afetividade.

O fato de alguém não conseguir confiar em si mesmo ou em seus conhecidos faz com que essa pessoa viva de forma alheia à sociedade a sua volta. Não necessariamente vai ser um mau filho, amigo ou companheiro, simplismente nunca vai se sentir completo, e esse sentimento é o que o leva à solidão.

Apesar de não ser um mal totalmente comtemporâneo, foi na atualidade que ele cresceu e se desenvolveu, alcançando uma quantidade bem maior de pessoas. Isso porque a tecnologia e os meios de comunicação atuais fazem tudo ser tão prático e fácil que não há mais necessidade de sair de casa. As pessoas comunican-se entre si e o resto do mundo sem um contato visual direto, e apesar de ser algo que facilita os relacionamentos entre os individuos, faz também com que acabem se tornando mais distantes afetivamente.

A falta de confiança e a falta de afetividade, apesar se serem dois fatores diferentes, é natural que um acabe levando ao outro, pois são intimamente relacionados. E com a ocorrência deles é natural que o sentimento de solidão passe a fazer parte do cotidiano da vida de qualquer um. Saber lidar com ela e também evitá-la não é fácil, porém aceitá-la é pior ainda. A solidão por si só é capaz de destruir os sonhos e a auto-estima de quem quer que seja, confiar em seus amigos e em si mesmo é o que se pode e deve ser feito para vencê-la.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Olhando a vida


Andava meio solitário ultimamente.


Não falo isso como se fosse algo ruim, afinal já me acostumei com isso. Vivi solitariamente entre um monte de gente durante boa parte da minha vida.


Mas algo mudou...


Não sei exatamente o que aconteceu, mas defenitivamente aconteceu.


Talvez seja as pessoas com quem ando convivendo ultimamente, talvez. Talvez seja a extrapolação de acontecimentos que aconteceram na minha vida que me mudaram...


Talvez ambos, e provavelmente muito mais...


O que eu vejo é que ando confiando mais nos outros. De uma forma que a tempos não fazia.


Enfim, cheguei a um momento que já não sei o que dizer, afinal, nada como um dia após o outro e um passo de cada vez.


Estou perdido entre muitos pensamentos, mas não me sinto perdido, ao contrário, pela primeira vez em muito tempo sinto que estou exatamente aonde devia estar e da maneira que devia estar.


Espero apenas ter algo melhor a dizer do que falar de mim mesmo quando vier postar novamente.


E aliás, esse clima de Natal já começou por aí onde você mora? Até parece esses modelos de carros que ainda em 2008 vendem os modelos 2010... Cada vez começando tudo mais cedo, e ainda há os presentes, os presentes... Será que comprarei algo para alguém esse ano? Ó Duvida cruel...


Abraços, e por hoje

Sem mais.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Sabedoria

Eu, com meu velho hábito de buscar sabedoria em todo e qualquer lugar ou situação, já consegui aprender muito com a vida, muito mesmo, mais até do que o correto para uma vida saudável em determinadas situações. Era como carregar todos os erros do mundo nas costas sem nunca tê-los cometidos, isso junto com certos aspectos próprios meus, que são por demasia complicados e chatos pra mim ficar explicando aqui, não me faziam bem.
Até que num momento de crise, a pior que até hoje eu já passei, tanto financeira, como social, familiar, de relacionamento, e por ai vai... foi como a última gota d'água, eu lá sufocado pelo que o mundo fazia comigo e sem força de fazer algo a respeito por causa do peso daquilo que eu considerava "sabedoria". Sim muito do que eu sabia era e é aproveitável, mas quando tudo aconteceu parecia tudo tão fútil, pois a humanidade é algo tão maleavel, que se transforma tanto e que padrões praticamentes não existem.
Na verdade logo após a tormenta, na verdade bem depois da tormenta, eu começei a ver esse sutil manto entre o futil e o aproveitavel.
Esses dias tive a melhor inspiração que podia ter, olhei para o céu e vi, nuvens, isso mesmo nuvens, e estava nesse mesmo momento pensando sobre isso de sabedoria, e como tenho uma mente em que uma coisa sempre é ligada a outra mesmo sem haver ligação nenhuma (mas que na verdade existe), eu tive uma epifania.
Liguei as nuvens ao conhecimento humano, e o resto do céu ao que há de se aprender. Bem por esse lado vemos que sim um humano é capaz de aprender muito, como aquelas nuvens grandes, ou então um pouco de cada coisa, como aquelas nuvens pequenas e dispersas, mas o importante é que mesmo um ser humano que alcance o auge de sabedoria possivel, e preenche toda a Terra de nuvens espessas, mesmo esse não é capaz de preencher o resto do universo.
Sendo assim e entendendo isso fiquei feliz, pois enfim compreendi, sou apenas um humano, com minhas inumeras limitações e assim sendo me senti livre, bem é dificil explicar, apenas quem passa por uma situação assim poderia compreender...
Abraços a todos.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

O Bom e o Melhor



O que você prefere?

O bom ou o melhor?

Seja qual for a ocasião, um passeio, uma festa, um bar, um amigo, qualquer coisa, o que você prefere?

Com certeza todos dizem que preferem sempre o melhor, mas pensando bem não é sempre o que acontece não é?

Mas porque, se podemos optar pelo melhor escolhemos o que é apenas bom?

Ora, por ser mais fácil, afinal de contas quando temos algo que é bom e vemos que para alcançar algo melhor é preciso sacrifios e passar por dificuldades sem a certeza de que alcançaremos, então optamos por nos alcostumar com o que é bom.

Não é fácil viver sempre buscando o que é melhor, mas viver sempre se contentando com o que é apenas bom também não é uma boa opção.

O Grande problema desse costume é que vivendo-se acostumado sem a busca do melhor faz-nos também acabarmos nos acostumando em determinadas ocasiões com o regular, com medo das dificuldades para conseguir algo que seja simplesmente bom.

Outro lado ruim disso é que as gerações que crescem nesse meio já crescem com essa mentalidade, talvez não seja tão grave assim, mas e depois dela? e a próxima após? e depois dessa ainda?

Assim se cria um circulo vicioso em que o resultado lá na frente será desastroso.

Acho em minha humilde opinião que sim viver com apenas o bom é bom, mas deixar esse marasmo, essa preguiça, esse medo, essa vergonha, essa falta de atitude de lado pode fazer que a busca pelo melhor não chegue a ser um obstaculo, que as dificuldades não sejam tão grandes como as viamos antes, se viver no bom é bom, buscar viver, e viver no melhor é muito melhor.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Aviso

Só venho aqui avisar que a partir de hoje vou postar em outros dois blogs, um já está encaminhado e o outro apesar de já ter material para publicar é preciso redigir antes, pois só possuo manucritos. Portanto irei colocar apenas o primeiro link aqui hoje.

Cognitio Derelictum - http://opub.blogspot.com/

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Fábio e as batatas...


Conheci Fábio no meu primeiro emprego, cara bacana ele, com pensamento e opinião. Seu gosto em relação à mulheres era bem variado, coisa que estava se tornando normal na época. Além disso era bem eclético em relação à música, lembro até de uma ocasião em que emprestei a ele uma fita K7 do Carrossel, um antigo e famoso seriado mexicano. Fazia Educação Física na Unisinos, e talvez por isso dizia tanto a mim quanto aos que trabalhavam conosco sobre a importância de se ter uma boa alimentação, o que se deve ou não comer...
Enfim coisas saudáveis.
Ele não jantava conosco, pois morava perto da empresa e ia em casa mesmo. Porém com o tempo fomos descobrindo algumas verdades sobre seus hábitos alimentares. Não que fossem assim ruins, mas eram deveras estranhos...
Certa vez teve de jantar lá mesmo para estudar e ficar indo e voltando para casa era um tempo valioso na hora do estudo. Jantamos, fiquei ouvindo rádio e ficou estudando nosso outro colega (que não vou citar o nome, pelo menos não ainda) também estava ouvindo rádio eu acho. Após voltarmos para o serviço ouvimos aquela reclamação:
- Bah, aquele arroz estava muito soltinho cara, parecia requentado.
Agora eu pergunto, quem em sã conciência não gosta de arroz soltinho, mas prefere aquele unidos venceremos? Tudo bem que cada um gosta do arroz a sua maneira e o assunto poderia ter acabado aí, mas ele continuou, falou algo assim:
- E aquele bife, tava muito bem assado, quando eu faço eu deixo assar de um lado por 10 segundos, viro, mais 10 segundos, e pronto, só pra dar uma cor.
Eu e me colega nos olhamos, olhamos Fábio, nos olhamos novamente, exclamei um "Te larguei magrão", ele também exclamou algo que agora não lembro.
Mas o pior estava por vir, sabe aquelas batatas fritas bem sequinhas e crocantes como as de propaganda? Ele não entendai como alguém podia comer aquilo, pra ele as batatas deviam ser bem molhadas no óleo, quase cruas, molengas, caso estivessem meio secas então devia se dar um banho de catchup nelas. Foi uma descrição horrenda, uma verdadeira ofensa às saborosas batatas de propaganda.
Depois daquilo nunca mais dei atenção quando ele dizia que deviámos ter uma alimentação mais saudável, comer mais salada, vou eu saber se não é aquele verde todo que faz as pessoas começarem a comer tão mal assim.

domingo, 19 de outubro de 2008

Ilusões

Novamente aqui para o deleite dos meus inexistentes leitores...
Quero que saibam que não esqueci de que devo uma lista sobre as 10 coisas que eu já fiz na vida e que são/foram importantes para mim, mas hoje o assunto é outro.
Tenho notado com certa freqüência o jogo ilusório em que as pessoas tendêm a cair, na vida profissional, na vida social e na vida amorosa. Iludem-se a respeito das pessoas, do valor que as coisas realmente têm, do sentimento que sentem e do que os outros sentem.
São facilmente levados a acreditar que são superiores ou inferiores a respeito de suas capacidades e idéias, creio isso ser um mal derivado desse mundo virtual onde tenho leitores que não existem, pois aqui nada é o que parece, sempre há a possibilidade de que a verdade seja apenas uma mentira mal contada ou algo assim, sendo assim, as pessoas possuem essa visão distorcida dessa irrealidade, e acabam distorcendo também a sua própria realidade, e acreditando que essa distorção seja real.
É como se você visse uma barra reta, mas para você ela está torta para a esquerda, ou então você a vê reta mas é convencido por outra pessoa que está enganado e que na verdade a barra está torta para a direita. Mas claro tudo isso fora do campo material, no campo dos pensamentos e sentimentos.
Confundir paixão com raiva é normal, amor com paixão também. Por isso a necessidade de se controlar os impulsos em determinados momentos, pois agindo sem pensar a chance de cometer um erro irreverssível é aterradora. As feridas podem fechar, sendo grandes ou não, mas a cicatriz existe para sempre como lembrança do erro e marca de lição que já lhe foi ensinada.
Portanto se isso tudo fez algum sentido para você, viva, mas evite confundir-se, procure sempre encontrar a verdade em você mesmo(a) e nos outros, e se já errou, nuncca se esqueça daquela cicatriz que com certeza ficou com você, a lembrança dela lhe fará sempre enchergar através das Ilusões.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Mundo Atual

Caros leitores, sim eu sei que esse é um blog que só não está em decadência porque nunca ascendeu, mas pretendo mudar isso em breve...
Venho falar-lhes hoje, meio filosoficamente, sobre essa tal de sociedade atual, isso porque estou profundamente irritado, magoado desiludido com muitas coisas que ando vendo por aí, mundo afora.
Atualmente o pensamento morreu, as idéias ou estão sendo tiradas dos antigos, ou copiadas dos que tiraram dos antigos ou simplismente as pessoas não se preocupam mas com isso. Estamos entrando em uma geração de medíocres, onde até a gramática deve ser mudada para simplificar a vida e não termos mais que pensar naquelas pequenas regrinhas que quando bem usadas podem embelezar tanto a nossa língua.
Estamos em um estágio em que o amor resiste em pouquissímos corações, em que declarações e romântismo perderam seu espaço para curtas cantadas. As pessoas temem um relacionamento sério com alguém, pois nesse tipo de relacionamento deve-se aprender a entender o próximo e a si mesmo, e as pessoa estão com medo de conhecer-se, com medo de descobrir que são diferentes do resto daquele grupinho o qual faz parte, e se entregam sem medo nem vergonha a apenas 'momentos' alcançando a alegria e deixando para trás a felicidade.
Estamos em um mundo de desrespeito, ódio, retalhação, e admiramos como se fosse uma utopia quando vemos alguém fazendo um gesto de honestidade sem pedir nada em troca.
Eu lamento por esse mundo, e lamento muito mais pela próxima geração que à de vir ainda, espero que até lá algo seja feito, por enquanto tento fazer a minha parte, tanto aqui como no mundo aí fora.
Sem mais.

domingo, 17 de agosto de 2008

Coisas da vida

Se alguém olhasse para Rodrigo naquele momento diria que ele devia estar concentrado em algo muito importante, pois estava de pé, sem se mexer a algum tempo, com o rosto virado para o horizonte no templo no alto do morro.
Porém na verdade estava apenas olhando algumas borboletas voando logo a frente, sim ele tinha muitos problemas ultimamente, mas já tinha decidido o que iria fazer e não queria mais pensar no assunto para não cair em tentação de dessistir de tudo. O que ele queria agora era um pouco de paz de espirito para encarar o que vinha pela frente, e nisso as singelas borboletas estavam lhe ajudando.
De repente abaixou a cabeça, e falou em meio a um suspiro:
- Lá vamos nós então...
Rodrigo era, bem, diferente, não que fosse covarde, mas muitas vezes para ele viver no seu mundinho de imaginação lhe parecia melhor do que um possível fracasso no mundo real.
Não tinha inimgos, mas também não tinha amigos de verdade, enquanto descia o morro a pé ficava pensando em todos aqueles que haviam passado por sua vida, como eram e como estavam. Sempre havia evitado ter relações muito íntimas, pois o medo de um dia elas acabarem lhe parecia pior do que nunca tê-las. Mas agora, ah agora, ele bem que gostaria ter escolhido nunca ter conhecido aquela garota. O nome dela? Rosa.
Após subir no onibus e pegar seu lugar habitual, ali, logo ao lado da roleta, sentava do lado do corredor para evitar que alguém sentasse ao seu lado, artimanhas que se aprende quando se passa uma vida andando de transporte público. Ele começou a pensar o que nela o atraía dequele jeito. Sim ela era bonita, inteligente, simpatica, ou seja cheia de qualidades, mas ele conhecia várias garotas com esse perfil, o certo é que nunca encontrou a resposta para isso.
No momento em que desceu do ônibus seu coração disparou e aquele medo que sempre o controlou parecia crescer insuportavelmente, mas seguiu em frente sabia que se pensasse em desistir e parassê por um segundo que fosse acabaria desistindo completamente. Lembrou do que seus amigos disseram quando lhes contou o que sentia e das conversas que já havia tido com Rosa, a sua maioria pela internet.
- Cara, tá na cara que ela ta afim de ti, só tá te faltando atitude.
E junto com essa vieram exclamações bem semelhantes, mas mesmo assim não se sentia seguro, afinal seus amigos eram dados a gozação.
Chegou ao lugar do encontro quase tremendo, era uma bomboniére no centro da cidade. Sentou-se e tentou se acalmar, respirou profundamente, quase rezando para que seus amigos estivessem falando sério e que tivessem razão.
Algum tempo depois ela chegou, para Rodrigo parecia que todo o ambiente havia se iluminado. Ela sentou, conversaram um pouco, até que ela perguntou:
- Ãh, tu tinha me dito que queria me falar algo hoje, o que era?
Rodrigo era do tipo que olhava nos olhos quando conversa, em situações normais em um momento assim ele desviaria o olhar e desconversaria, mas por mais que tentasse isso se tornou ímpossivel naquele momento.
Meio sem jeito ele segurou a mão de Rosa por sobre a mesa, deu um pequeno suspiro, quase imperceptível, e começou a falar:
- Bem... é que... nem sei como dizer...
Parou por um momento como se estivesse escolhendo as palavras, então abriu a boca para falar novamente:
- Sabe eu acho que te amo...
Rodrigo ficou olhando para Rosa, suas palavras acabaram, a frase que tanto pensou em dizer foi dita, aquilo que tanto o aguniou, e por tanto tempo, ficou surpreso em como aquilo podia ser simples de ser feito. Após isso a única coisa que conseguiu pensar em falar foi:
- Eu também acho que te amo Rosa.
Bem, o resto é história.

terça-feira, 29 de julho de 2008

Top 10

Olá carrissímos...
sim demorei mas voltei...
como disse no último post, sim eu tive muitos problemas a um tempo atrás, e apesar de não terem se resolvido como eu desejavam, pelo menos não afetam tanto quanto estavam recentes, apesar de ainda afetarem...
Bem, mas chega de falar de mim...
ou melhor, vamos falar de mim...
^^
Venho hoje aqui para colocar uma lista, mas não uma lista comum, uma lista de coisas, 10 coisas na verdade, 10 coisas que quero fazer antes de morrer.
Não na ordem que vou colocar aqui, mas coisas que quero fazer, independente de se for hoje ou daqui a alguns anos, desde que aconteçam...
Bem começando a lista então:

1º- Aprender a tocar saxofone.
2º- Aprender tango.
3º- Dar um soco na cara de alguém e sair andando tranquilamente depois.
4º- Escrever um livro.
5º- Chingar alguém na frente de uma multidão.
6º- Ficar ao menos uma semana na Europa.
7º- Aprender Francês e Italiano.
8º- Alcançar o "estado" ou "modo de ser" shibume. (não sabe o que é? seu sem cultura)
9º- Confiar totalmente em alguém.
10º- Descobrir para que serve a tecla 'Scoll Lock'.

Bem, haveria mais coisas, mas jah fiz muitas das coisas que eu poderia querer...
então na póxima irei por aqui aquilo que eu fiz e que gostei ou que me fez me sentir melhor...
Tchau
e abraços a todos...
^^

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Mais algo??

Bem meus queridos e inesistentes leitores...
venho aqui dizer, pela ducentézima vez que vou voltar a postar...
mas bem aspasadamente...
se é que é assim que se escreve...
tive muitos problemas ultimamente...
mas jah me vieram histórias novas em mente e assim que possivel irei publica-las para o seu deleite...
Até mais.

domingo, 23 de março de 2008

Boletim

Sabe, hoje (vários dias atras, quando eu escrevi...) foi daqueles dias em que se fica mexendo em coisas antigas, documentos e afins, no meu caso à cata de certificados dos cursos que realizei afim de colocá-los em meu currículo. Acontece que no meio dos meus documentos eu começei a encontrar meus antigos boletins do ensino fundamental, e todos eles eram semelhandos tanto nas notas quanto nos comentários dos professores "És um exelente aluno, continue assim".
Bem, é claro que eu não vou comentar o que diziam os meus do ensino médio, basta dizer que não são muito parecidos com esses. Pois bem, mas o que me surpreendeu foi o meu primeiro boletim, que eu recebi quando cursava ainda na pré-escola, ou pré como eu costumo chamar. Diferente dos demais este realmente dizia sobre como era o meu comportamento, pelo menos como era acho que mudei em alguns aspectos, talvez porque não fosse a gente que fosse ler ele e então a professora escreve com sinceridade, ou talvez porque ela realmente se preocupasse conosco.
Abaixo vai uma cópia à risca do boletim, até mesmo os erros de ortografia, mas sem comentários nesse aspecto por favor, então eu vou tentar comentar cada parte dele sobre como eu era e estou agora.

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"Mauro iniciou as aulas com muita dificuldade em comunicar-se e integrar-se com os colegas e professora. Através de jogos de integração, já se comunica com todos. Mas está sempre achando que os colegas querem prejudicá-lo, e isto não é o que acontece eles querem auxiliá-lo. É organizado com seus materiais e da sala. Participa ativamente em nossos diálogos.
Identifica e escreve seu nome.
Realiza seus trabalhos com interesse e satisfação.
Gosta de brincar: jogos de encaixar e montar (armas) e jogos recreativos. Nos jogos competitivos fica muito zangado quando não consegue vencer.Destaco que procure ver os colegas como amigos, que necessitam viver bem com você.
A família, que muito pode auxiliar, dialogando e incentivando-o para que modifique suas atitudes."

Mara Farias

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Eis os comentários:
"Mauro" - bem, este ainda é o meu nome.
"iniciou as aulas com muita dificuldade em comunicar-se e integrar-se com os colegas e professora" - realmente, quem me conhece pessoalmente nota que eu não sou a mais comunicativa das pessoas, minha namorada que o diga, mas taí uma coisa que eu consegui melhorar muito com o passar do tempo.
"Através de jogos de integração, já se comunica com todos" - é às vezes funciona, tenho meu próprio estilo de se aproximar da pessoas.
"Mas está sempre achando que os colegas querem prejudicá-lo, e isto não é o que acontece eles querem auxiliá-lo" - isso é verdade, sempre fico um pé atrás com todo mundo, demora até alguém conseguir conquistar a minha confiança, mas atualmente tenho conseguido desfarçar esse aspecto e praticamente ninguém nota isso (eu acho).
"É organizado com seus materiais e da sala" - simples, eu cuido do que é meu ou está sobre minha responsabilidade.
"Participa ativamente em nossos diálogos" - quando encontro algo sobre o qual eu gosto de conversar e tenho conhecimento no assunto sim, é claro.
"Identifica e escreve seu nome" - é ainda sei fazer isso...
"Realiza seus trabalhos com interesse e satisfação" - sou assim quando o trabalho representa pra mim mais do que apenas um trabalho, mas sim tanto um hobby quanto um desafio.
"Gosta de brincar: jogos de encaixar e montar (armas) e jogos recreativos" - gosto de jogos de raciocínio sim, e quanto às armas, bem, não lembrava dessa parte, mas tenho um certo afeto por armas brancas.
"Nos jogos competitivos fica muito zangado quando não consegue vencer" - mudei isso, só fico zangado quando é algum tipo de competição e perco por causa da incapacidade de parceiros do time, se perco por minha culpa ou pelo fato dos adversários serem realmente melhores eu não dou muita importância.
"Destaco que procure ver os colegas como amigos, que necessitam viver bem com você" - uma coisa são colegas, outra são amigos, mantenho uma boa convivênia com ambos, mas nunca confundo entre esses dois tipos de relacionamentos.
"A família, que muito pode auxiliar, dialogando e incentivando-o para que modifique suas atitudes" - sempre tive que fazer as coisas por mim mesmo, e desde cedo, então a minha família pouco tem a ver com a minha personalidade, mas eu sei adaptar as minhas atitudes dependendo de com que estou me relacionando em cada ocasião.
Ah, Mara Farias foi a minha professora do pré, às vezes ainda passo por ela por aqui na vila, infelizmente não somos mais próximos, adoraria conversar com ela sobre tudo isso.
Bem, por hoje era só...
Abraços a todos, e até a próxima.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Pois é...

Peço desculpas meus avidos leitores, bem será que tenho leitores???
não tenho postado nada ultimamente, fim de ano meio tumultuado, mas agora estou sem internet em casa o que pode dificultar um pouco as coisas, mas novas idéias surgiram nesse meio tempo, e espero colocá-las aqui em breve...
Abraços a todos...