Febe
Arianrhod
Caridwen
Elaine
Mani
Nanna
Arrak
Selene
Ártemis
Hécate
Khons
Thot
Nut
Ix Chel
Chang'e
Chandradev
Nix
Érebo
Havia ainda mais nomes incrustados naquela pedra, mas não os compreendia.
E Naya absorveu um conhecimento mais antigo que o tempo, ou tão velho quanto. Então não é surpresa alguma dizer que ela desmaiou após ver tudo o que foi lhe apresentado.
Quando acordou, alguns minutos depois, Marconi estava sentado ao seu lado, observando-a.
- Não preciso te dizer para não comentar sobre o que viu por aí, suponho.
- Ninguém acreditaria de qualquer forma.
- Não subestime a capacidade de se auto-iludir que as pessoas tem.
- Mas aquilo era a verdade, não era?
- Tu sabe que sim.
- Eu sei que tu me fez sentir que era a verdade.
Marconi sorriu, olhou para o céu, inspirou profundamente e só então respondeu.
- Vamos, temos que verificar os estragos que o seu irmão fez.
- Você me disse que ele estava preso.
- E estava.
Ela preferiu não comentar mais nada, veria a verdade em breve, e Marconi tinha a chata mania de estar sempre certo.
O cão, Hati, sempre ia alguns passos atrás, sem fazer ruído algum, salvo um leve revolver de folhas ocasional.
Chegaram a um prédio velho, que parecia ser uma antiga escola, ou algo assim. Havia um pequeno dragão sobre a entrada da porta.
- Tudo parece estar certo.
- Esperava mais de ti, Naya.
E então ela percebeu. Não havia sentinela alguma nos arredores, ela as teria sentido. Isso estava estupidamente errado para que ela não tivesse percebido de imediato.
Marconi suspirou algo para a porta, e ela abriu sem fazer barulho algum.
Um feixe de energia surgiu das profundezas do lugar e acertou Marconi no meio do rosto. Ao menos foi o que Naya pensou até que o viu apoiado na porta, de braços cruzados, e observando a escuridão do local.
Ele sorriu de modo estranhamente sedutor e falou sem desviar o olhar:
- Ora, ora, isso começou a ficar realmente interessante. Me lembre de agradecer o seu irmão.
Após isso seus olhos começaram a brilhar da mesma forma de quando ele marcava alguém. Hati rosnou. E de dentro de suas roupas surgia um leve brilho prateado. Isso tomou Naya de surpresa por um breve segundo, e quando ele acabou ela mesma já se preparava para atacar.
Não correram, não eram novatos em busca de glória. Caminharam calmamente porta adentro, o porte dos mensageiros do desespero.
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